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O Mercado como negócio
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 Parece loucura, todo final de ano é assim, correria das festas, presentes para comprar, dezembro acaba no dia 15 e, depois disso, nada acontece até o final do Carnaval! Se eu estiver falando alguma mentira, por favor, joguem suas pedras.

Nós brasileiros nos acostumamos a essa “rotina”: Dezembro é um mês perdido para produções, Janeiro é férias, ninguém quer trabalhar, é verão e, quase sempre em Fevereiro, quando não acontece em Março, temos o Carnaval – hora da curtição! E o que fazer nesse período?! Me pergunto isso todo final de ano.

Nós que trabalhamos com a área artística normalmente, nessa época, nos sentimos abandonados, sem valor, simplesmente somos descartados da sociedade. Se não estivermos trabalhando no Carnaval, não estamos fazendo muita coisa. Para quem faz aula de dança, na maioria das vezes, nunca quer pagar a mensalidade de Dezembro, pois só faz aula até o meio do mês. E aí a pessoa acaba emendando para Janeiro e, assim ,vai e só volta em Março, feliz da vida e nós enlouquecidos.

No cinema e teatro esse período não é tão diferente, ainda mais em tempos de crise econômica! As produções normalmente param, os cursos de teatro ficam vazios, acho que é por que todo mundo tira “3 meses” de férias! Quando digo que parece loucura, é por que parece! Se você parar para pensar é 1/4 do ano perdido.

É claro que todo mundo merece descanso! Mas, 3 meses?! Como crescer em um mercado que já não é tão bem visto, por aqui, desse jeito?! Parece até que eu não gosto dessa época, mas isso não é verdade. Eu sou apaixonada pelas festas de final de ano! Natal para mim é um dos poucos momentos do ano que vejo quase toda a minha família reunida e o Ano Novo, ahhh, esse é o momento que eu crio esperanças por um ano melhor, onde eu faço meu desejos na virada da noite e comemoro com quem estiver ao meu lado.

Agora é complicado entender o por que de tudo parar por tanto tempo. O mercado fica sempre instável e torna-se uma caixinha de surpresas. Se você não se preparar durante o ano todo, tudo pode se desestruturar. E ninguém gosta de começar o ano com o “pé esquerdo”.

A.B

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